sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Quer um bom quarto em Lisboa? Então durma no Hall.

Foi pela mão da Leonor e da Marta, ambas designers, que em Setembro nasceu o Hall, not a hotel. E não o é porque não tem recepção e não serve nem pequeno-almoço, nem refeições. De resto, em muito se assemelha.
Em plena rua do Alecrim, as designers idealizaram 9 quartos para estadia, desenharam mobília – ponto de honra, toda fabricada em Portugal - e deram corpo a um projecto diferente do habitual.
Para entrar, basta colocar na porta o código recebido por e-mail e aí chegámos ao Hall.
De facto, é por um verdadeiro hall bem acolhedor que se entra. As mensagens simpáticas, o pormenor das garrafas de água à nossa espera e a decoração levam-nos a pensar: estamos numa “casa portuguesa, com certeza”, tal como na letra da música de Amália Rodrigues exposta na parede. 
Desta parte comum, sobe-se para os quartos, onde se entra com o mesmo código. Todos têm casa-de-banho. A pensar nas famílias com filhos, dois deles têm kitchenette e portas que comunicam para um outro quarto, o que permite, no limite, vir uma família com três filhos.
Cada pormenor da decoração, ou não fossem a Leonor e a Marta excelentes designers, pede a atenção do nosso olhar como os bustos em tecidos floridos, o chão de cortiça, os cabides que fazem de armário, o mosaico hidráulico nas casas de banho. 
A verdade é que mesmo morando perto apetece ficar no Hall.


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